It´s murder on the dancefloor/But you better not kill the groove/DJ, gonna burn this goddamn house right down!!!

Charlie tropeça nos próprios pés e cai no chão, justo na hora em que ia pular do sofá graciosamente e cair como uma gata em cima da mesinha de centro, segurando a colher de pau como microfone, enquanto a música alta explode no estéreo. “Deixa eu te morder Charlie, você vai ficar linda e forte e vai poder fazer um monte de coisas legais, Alex eu vou enfiar uma estaca em você da próxima vez em que eu ver a sua cara branca de vampiro!”, resmunga Charlie ainda no chão, lembrando que tudo de ruim na sua vida é culpa de Alex, seu melhor amigo(ou ex amigo).

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Charlie é uma vampira. Uma vampira desajeitada, que tropeça nos próprios pés e que toma sangue roubado de hospitais, pois a primeira caçada com Alex terminou com Charlie jogada no chão, sendo ameaçada por uma velhinha com um guarda chuva. “Vai atrás da velhinha, vai ser super fácil! É só pular em cima dela, não vai dar tempo nem de gritar. Alex, eu vou te matar!”, Charlie pensa enquanto levanta do chão. Ela não sente dor, mas a maldita humilhação de ser um desastre ambulante a faz corar toda vez que se vê sendo deixada na mão por sua coordenação motora. “Além de tudo uma vampira que fica vermelha! Céus, ou infernos não sei, eu não deveria ser pálida e lânguida?”.